quarta-feira, 18 de agosto de 2010 | By: Reginaldo de Melo

Evangelismo

Ponto de Contacto

O que irei descrever é uma história de ficção, "fruto de minha imaginação", chamada “Running on empty” (“Em direcção ao vazio” ou “Correndo para o vazio”); de facto, não estou bem certo que tradução fica melhor, mas pronto, sigamos em frente. Em seu zelo por uma causa dois jovens revolucionários atacam e explodem um laboratório. Eles não queriam ferir ninguém, mas, infelizmente, causaram a invalidez e a cegueira permanente de um homem. Isto, claro, os colocou na mira da lei para sempre. Eles tinham que pagar pela sua culpa. Já fugiam há quinze anos, sem destino, sem rumo, sem saber o que fazer e onde ir. Apesar de todo remorso e tristeza pelo mal que causaram, fora involuntário, por isso, não queriam pagar pelo seu erro; suas consciências, porém, não os deixavam em paz, acusava-os de dia e de noite. Não obstante, durante seu tempo de fuga, tiveram dois filhos, os quais, sem culpa alguma de seus erros, se tornaram também fugitivos. Os dois jovens não tinham escolha senão fugir por algo que nunca cometeram. Não podiam estabilizar suas vidas e construir um futuro, tudo isto por culpa de alguém que havia pecado. Em suma, por mais que fugissem e escapassem a justiça dos homens, jamais escapariam a justiça divina.

Moral da história. Estes dois fugitivos representam Adão e Eva, representantes da raça humana caída, que apesar de terem pecado, se desculparam com Deus e fugiram à responsabilidade; ao invés de obedecer, usaram de seu livre arbítrio para desobedecer e transgredir a vontade de Deus. Trouxeram consequências sobre seus descendentes que, aparentemente, sem razão alguma, e possivelmente contra sua vontade, continuam a fugir de sua responsabilidade perante Deus. Os dois jovens não queriam fugir, mas eram forçados. Assim é com o homem nascido sob a influência adâmica, nascido sob o pecado, quem sabe, se lhe fora dado escolher, obedeceria, ou se pecasse, não fugiria e assumia sua culpa, mas, forçosamente, o pecado, inerente ao homem carnal, faz com que ele siga os passos de seu progenitor, Adão, o homem caído. Desta feita, sua vida segue “Em direcção ao vazio”, com uma vida instável e sem futuro.

Contudo, não se pode esquecer que, “a vida passa e não fica”, e por mais que fujamos, nossa consciência nunca se aparta de nós, nos seguirá para sempre. É preferível assumir e confessar nossa culpa a Deus enquanto há tempo, pois um dia, mais cedo ou mais tarde, a justiça divina nos encontrará e julgar-nos-á com base na nossa decisão, obedecer e retroceder, ou fugir e viver eternamente separado de Deus e com a consciência culpada. Porém, não se esqueça que fugir de Deus e de sua justiça é seguir em direcção ao vazio, é correr para o nada, e ainda que fujas durante esta vida terrena da culpa do pecado, depois dela, a justiça divina e sua consciência o acompanhará à fim de o acusar; um verdadeiro labirinto! (lugar de onde não há saída).

Reginaldo de Melo
Pastor Teacher Writer
BD BTh MTh
CV in Christian Ministry

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