terça-feira, 28 de setembro de 2010 | By: Reginaldo de Melo

Paz no Amado Senhor!

Uma das estratégias para a plantação de igrejas em Portugal seria o uso dos alunos excedentes das várias instituições de ensino teológico que há pelo país, eu próprio conheço três ou quatro casais no movimento cristão, as Assembleias de Deus de Portugal, que após a sua formação teológica não avançam por falta de meios de subsistência. Infelizmente, diante de uma visão pré-estabelecida de que o serviço cristão é em regime full-time, estes casais ou famílias regem se pelo mesmo diapasão. Porém, em situações pontuais, como no caso de plantação de igrejas, os fazedores de tendas (Hudson Taylor & companhia) fazem muita falta nos dias de hoje. Infelizmente, esta visão não é aplicada nem bem-vinda, pois gera conflictos vários, tal como, eu não posso ser fazedor de tendas quando meu vizinho ao lado tem todos os meios possíveis ao seu alcance, contudo, não se pode esquecer que o vizinho tem porque antes disto outro já pagou o preço. É preciso que este tema seja posto na pauta, e que famílias, casais, jovens solteiros, enfim, com um preparo teológico básico específico, actuem como fazedores de tendas ao serviço do Evangelho de Deus.

Outro factor que tem impedido o avanço do Reino de Deus é, como exposto no artigo Distrito de Braga, a falta de unidade local, regional e nacional entre a liderança cristã. Como pode ser, como líderes pregamos unidade ao povo de Deus, e somos os primeiros a não viver o que ensinamos. A falta de unidade gera a desconfiança e o partidarismo denominacional e confessionais, a maior barreira para a eficácia de parcerias missionárias no alvo de implantação de igrejas.

Quero alertar também que, como nacionais, não podemos esperar que as igrejas étnicas introduzam Evangelho em nossa cultura, não digo que isto não tem acontecido, porém de forma muito tímida (e.g. comunidade brasileira), a qual, com excepção da IURD (rejeitada como evangélica) e da Internacional da Graça de Deus (movimentos urbanos por sinal), têm tido uma certa incidência no alcance da nação portuguesa. Tenho que dizer também, parte de nossa problemática em atingir os concelhos nacionais tem a ver com este paradigma, boa parte dos movimentos cristãos de vulto em Portugal tende a ter um cariz urbano do Reino, e os meios áridos, rurais e isolados ficam em 2º e 3º plano. Fique claro, que meu alvo ao comentar neste fórum é apenas contribuir para que o projecto 2015 seja alcançado. Somente assim, poderemos despertar as consciências para o progresso do Reino de Deus em nossa nação e, cumprir com o ide de Jesus e com o projecto 2015, do contrário, será difícil atingir o alvo proposto.

Sinceramente em Cristo,
Reginaldo de Melo

0 comentários: