terça-feira, 31 de agosto de 2010 | By: Reginaldo de Melo

A Salvação como processo divino

Jesus disse, eu sou o Alfa e o Ómega, o primeiro e o último, amém! A salvação é um processo que se inicia com a aceitação da pessoa de Jesus Cristo, como o único e suficiente Salvador da alma (vida), mas também que se desenvolve através do crescimento espiritual e da maturidade, o que acontece através de uma entrega voluntária da vida a Jesus, ao fim de que Ele venha tornar-se o Senhor absoluto de nossas vidas. Pode ser também entendida como um processo que se inicia, desenvolve na terra, mas somente tem sua complexão no céu, durante o período o qual a Bíblia classifica de eternidade. Dado que a salvação do homem vem de Deus, que tomou a iniciativa, enviando a Jesus para pagar o preço da redenção humana, a mesma jamais se pode pagar com dinheiro, com sacrifícios, com esmolas ou com obras humanas, uma vez que é uma oferta gratuita. João 19.30 descreve assim a morte de Jesus: “Então Jesus, depois de ter tomado o vinagre, disse: está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.” Consumado, a luz da Bíblia quer dizer que Ele, Jesus, cumpriu com todos os requisitos para que a salvação humana fosse uma realidade total.

...Biblicamente nós podemos ter a certeza da vida eterna, ou seja, de nossa eterna salvação através do ensino da Palavra de Deus, vejamos:
... O texto de João 3.15-16 é chamado de micro-Evangelho, por que este contém todo o conceito de salvação contido nos Evangelhos. Os versículos tratam de temas sublimes. Neles o Amor de Deus e sua dimensão são vistos, quando Ele estende esse mesmo amor ao mundo perdido, sem excepção de raças ou credos. Como prova desse amor paternal Deus oferece a dádiva mais sublime, seu Filho, para morrer em nosso lugar, seguido da promessa mais atractiva, que é o dar vida eterna a todo aquele que crê.

De facto a Bíblia é categórica em afirmar que quando uma pessoa é salva, a mesma pode gozar desta certeza em seu coração. Esta certeza não se alicerça na justiça humana ou em emoções, mas é fruto da fé na Palavra de Deus; na verdade, a morte e a ressurreição de Jesus são o alicerce onde o Cristão sustenta sua salvação. O plano de Deus para a salvação do homem é simples, basta crer de todo o coração em Deus e em sua Palavra que será salvo; a salvação é pois uma questão de fé.

Apenas Deus poderia resolver o problema da salvação, satisfazer a sua justiça, e mesmo assim salvar o pecador. Isso só foi possível por causa do grande amor de Deus, que ama o pecador (cf. João 3.16). Também por causa do equilíbrio entre os diferentes atributos de Deus (amor e justiça) não se podia resolver a questão da salvação humana com meros actos sacrificiais como é descrito no Velho Testamento. A morte do animal inocente no Velho Testamento era administrada a favor do pecador, sendo a culpa do pecador transferida para o animal inocente (cf. Levítico 1.4). Contudo, isto foi um plano temporário da parte de Deus, visto que era necessária uma vida inocente, que pudesse expiar (purificar) definitivamente o pecado, e assim ganhar o perdão para os pecados e para os pecadores. Mas, se todos os homens são pecadores, houve apenas uma solução da parte de Deus, sacrificar seu próprio Filho uma única vez; com isto Deus torna-se ao mesmo tempo justo e também o justificador dos homens (cf. João 1.14). Assim, como Jesus tem recebido de Deus o Pai toda autoridade no céu e na terra, Ele tem poder para nos condenar ou ilibar, ou seja, a sentença promulgada pesa contra o homem, que por ser pecador não pode por si só aproximar-se de Deus, Jesus todavia, assume também o papel de advogado ao permanecer entre o homem e Deus. Assim, Ele, Jesus, não apenas é o Salvador mas também o Advogado de defesa, o qual trabalha em favor do penitente (pecador).

Extraído do Livro Debate
Da Autoria de Reginaldo de Melo

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